Casamento: O que isso significa?

Enviado em 27 de ago de 2009, sob Relacionamentos

Pés unidosPor Isabella Bovendorp

Acredito que há muitas pessoas se equivocando com o verdadeiro sentido do “casamento”, e destruindo de graça um amor outrora tão lindo no começo do relacionamento.

Lendo uma entrevista, apareceu a declaração de uma pessoa conhecida que, logo depois de ter passado por duas separações, disse: “o casamento destrói o amor”. Infelizmente receio que é isso mesmo que aconteça, já que a maioria das pessoas atualmente entendem este “evento” como um marco que vai mudar toda e pra sempre sua vida.

Acredito que o casamento venha para deixar uma vida que já era boa melhor ainda, já que agora vai ter uma pessoa super bacana para participar dessa vida junto com você. Mas infelizmente não é o que ocorre com muitos casais que conseqüentemente caminham para a frustração, insatisfação amorosa e pessoal, refletindo na vida no geral.

Com o passar do tempo e com certa intimidade os casais acham que são donos uns dos outros, que podem interferir a todo momento na vida do parceiro. Parece que há um peso enorme sobre a relação, em que, é feita a parte prática do dia-a-dia, mas esquecido o real motivo que faz com que estas duas pessoas estejam ali, lado a lado, compartilhando suas vidas.

O casamento no civil mesmo só serve para mudar seu nome no papel; você continua livre para pensar o que quiser e correr atrás dos seus sonhos e desejos na hora que achar que deve.  Casar-se não é se amarrar a alguém, pelo contrário, é sentir a felicidade de ter encontrado uma pessoa que quer se lançar na vida junto com você!

Não sabemos exatamente o que acontece, mas as pessoas acham que porque vão casar ou estão casadas tem garantia de alguma coisa. Ou de fidelidade eterna, ou de não ficar sozinha. O casamento nada mais é do que uma celebração do amor, uma festa que se proporciona para pessoas queridas com o objetivo de compartilhar o amor. O verdadeiro casamento é aquele em que ambos já são felizes sozinhos, mas que acham que unidos podem ser mais felizes ainda!

O casamento no civil mesmo só serve para mudar seu nome no papel, você continua livre para pensar o que quiser e correr atrás dos seus sonhos e desejos na hora que achar que deve.  Casar-se não é se amarrar a alguém, pelo contrário, é sentir a felicidade de ter encontrado uma pessoa que quer se lançar na vida junto com você! Tem coisa mais maravilhosa?

Um casamento satisfatório, leve e verdadeiro, é aquele em que ambos já são felizes sozinhos, mas que acham que unidos podem ser mais felizes ainda!

Outro dia também li a entrevista de uma atriz que reforçou ainda mais o pensamento sobre esse assunto. Quando perguntaram se ela imaginava que a sua relação com o marido (eles estão juntos há 25 anos) pudesse terminar, ela respondeu:

“O meu casamento está muito bem. Mas não sei o que será amanhã. Não existe uma relação que seja estática e livre do perigo. Eu posso meu apaixonar. Ele pode se apaixonar. Tudo pode acontecer. Isso é um fato. E o que eu vou poder fazer.”

Achei interessante seu pensamento. Mas essa é uma visão que só quem está bem resolvido consigo mesmo consegue ter.

Entre conclusões, acredito que, de certa forma, para se estar feliz e livre em uma relação você precisa primeiro estar bem sozinha, porque daí o que vem com a outra pessoa é só para deixar sua vida melhor ainda. Então, que seja eterno enquanto durar o amor (que dure para sempre) e o prazer de ter determinada pessoa em sua companhia. Isso é amar com liberdade… essa é a forma mais bela de viver este sentimento tão puro, que só quem se ama de verdade consegue sentir!

Foto: Rui Scheidt Feix

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Quando me amei de verdade – Charles Chaplin

Enviado em 23 de ago de 2009, sob Sentido de vida

Árvore floridaPor Charles Chaplin

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome… Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento .
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável.
Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o Futuro.
Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez…
Isso é…Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Tudo isso é….Saber viver!!!

Foto: Anaiá Paixão

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A importância do autoconhecimento

Enviado em 21 de ago de 2009, sob Psicanálise, Sentido de vida

O autoconhecimento é um dos passos mais importantes para se viver com mais saúde, harmonia, verdade e bem-estar. Abaixo um artigo excelente sobre a importância do autoconhecimento.

Por: Rosemeire Zago / Cyber Diet

A auto-estima oscila de acordo com as situações e principalmente em como nos sentimos em relação a cada uma delas.

Mas o que faz com que algumas pessoas sejam mais seguras de si, mais estáveis emocionalmente enquanto outras se perdem, se desesperam quando algo acontece?

O diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sob suas emoções é o autoconhecimento.

O quanto você se conhece? Muito? Pouco? A maior parte das pessoas acredita que se conhece, mas na verdade se conhece muito pouco. Você ama alguém, confia em alguém que pouco conhece? Geralmente amamos e confiamos apenas em quem conhecemos muito! E se você não se conhece, como quer acreditar mais em sua própria capacidade? Como quer ir em busca de seus sonhos se não acredita ser capaz? Porque não sabe quem você é.

Por isso, o autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesma e fortalecer a auto-estima. É muito difícil alguém se conhecer interiormente quando a busca está sempre no externo. Buscam cuidar da pele, mudar o corte de cabelo, comprar roupas, carros, eliminar alguns quilinhos, mas quase sempre esquecem que o caminho deve ser o contrário, de dentro para fora.

Quando uma pessoa está bem com ela mesma você percebe isso não pela roupa que está usando, ou o carro que está dirigindo, mas pelo brilho em seu olhar, o sorriso em seu rosto, a paz em seu espírito. Como alguém que dorme mal toda noite pode sentir paz? Como alguém que está constantemente se criticando, se culpando, se achando errada, pode se amar? Amar-se é a condição básica para elevar a auto-estima. É importante identificar os fatores que estão te impedindo de elevar sua auto-estima.

O autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesma e fortalecer a auto-estima.

Podemos perceber que a auto-estima está baixa quando desenvolvemos algumas características como: insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerteza do que se é, sentimento vago de não ser capaz, de não conseguir realizar nada, não se permitindo errar e com muita necessidade de agradar, ser aprovada, reconhecida pelo que faz e nem sempre pelo que é.

Se você identificou algumas dessas características, pode ser que esteja precisando aumentar seu autoconhecimento para assim elevar sua auto-estima. Se quiser, poderá fazer o seguinte exercício:

– Escreva dez coisas que você gosta em si mesma.

– Depois escreva dez coisas que não gosta em si mesma ou que gostaria de mudar.

– Qual lista foi mais fácil de completar?

A maioria das pessoas sente mais facilidade em identificar as coisas negativas. Aprendemos que dizer aquilo que gostamos em nós mesmas poderá ser rotulado de presunção, esnobismo, egocentrismo. Nada disso! Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos, pois só assim será capaz de mudar aquilo que te incomoda ou te faz sofrer e valorizar o que tem de bom e que geralmente mergulhada em tantas críticas e cobranças, acaba por esquecer.

Continue o exercício:

– Observe as listas. Coloque um “i” nas características internas, ou seja, que dependam apenas de você reconhecê-las. E um “e” nas características externas, que dependam da opinião de outras pessoas.

– Ao fazer o sinal (i ou e), o que você percebe? Há um equilíbrio entre eles ou você tende mais pra um lado?

Se você tem mais características externas ficará mais vulnerável à opinião dos outros e assim, mais facilmente manipulável. Dependerá cada vez mais de aprovação, mas infelizmente nunca da sua própria. Isso quer dizer que toda vez que algo que dependa do mundo externo ou de outras pessoas não correspondam a sua expectativa, você se sentirá frustrada e sua auto-estima tenderá a baixar.

Seu valor estará sempre na dependência do que dirão sobre você, não importando muito sua própria opinião. Por exemplo, quando você perde o emprego, quando recebe uma crítica, quando alguém se distancia de você. Tudo isso pode baixar sua auto-estima e se sentirá incapaz de continuar e desistirá no meio do caminho. Abandona assim seus sonhos, seus objetivos.

Isso acontece quando a principal fonte de auto-estima está naquilo que faz pelo externo, sempre querendo fazer algo para as pessoas em buca de aprovação e reconhecimento. E esse é o caminho mais curto para se machucar. Coloca assim todo seu valor nas opiniões ou respostas no mundo externo e, como quase sempre nada disso corresponde ao que espera, e nem ao que você é realmente, se permite depender cada vez mais de como te avaliam, gerando um círculo vicioso.

O importante é desenvolver a capacidade e ter a consciência de saber que o que faz é o reflexo de quem você é. Ao reconhecer seus pontos negativos, poderá mudar um por um. E reconhecendo seus pontos positivos se sentirá mais confiante em sua capacidade de conseguir o que quer que deseje, independente das críticas ou opiniões que terão sobre você, pois acredita ser capaz de conseguir tudo o que deseja. E ainda que ningúem te aprove, você terá autoconhecimento suficiente para você mesma se aprovar e principalmente se amar.

Fonte: www.cyberdiet.com.br /Por Rosemeire Zago

Foto: Autoria desconhecida

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