Análise presencial

Enviado em 29 de nov de 2015, sob Atendimento

Consulte informações – isabellabovendorp@gmail.com

Culpa e Maternidade: Como lidar?

Enviado em 18 de nov de 2015, sob Maternidade

“Muitas mulheres voltam ao trabalho por necessidade financeira – mas, mesmo se este for o caso, é preciso que você valorize seu emprego, sua carreira, sua profissão. “Os próprios filhos vão se orgulhar de uma mãe profissional”, acredita a terapeuta Roberta Palermo. “É preciso manter a vida após a maternidade e continuar a ser mulher, além de mãe”. “Não adianta ficar 24 horas por dia em casa, ao lado do filho, e viver reclamando disso”. Ficar em casa amarga e infeliz, pela obrigação, só vai gerar problemas para a criança – você cria uma pessoa cheia de culpas e neuroses. Clarissa Passos

Por Isabella Bovendorp

Abaixo um dos melhores links que já encontrei sobre culpa, maternidade, estilo de vida, – mãe contemporânea.

É um tema tão delicado, difícil, envolve tantos sentimentos, e um dos, senão o mais belo e genuíno que é o amor de mães e filhos.

Justamente por ser um amor tão forte, é que se torna tão difícil de tratar em alguns momentos. Mas eu acredito fortemente que há um caminho!

Vivo isso constantemente na minha vida, essa busca pelo equilíbrio entre mãe, mulher e profissional, e percebo que quando estou em paz, meu filho está tranquilo e feliz. E isso acontece quando não estou me sentindo culpada, em falta, devendo à ele.

É uma linha bem tênue. As necessidades do bebê, da criança. Queremos cuidar tão bem que às vezes passamos do limite. Do nosso limite, e dos limites da criança. Nos assustamos com a possibilidade de estar em falta com nossos filhos de alguma forma e nos esquecemos de que eles precisam do básico e tão difícil: nossa presença, nossa verdade.

Assumirmos nossa maternidade, nosso amor, nos faz presente para nossos filhos.

A culpa geralmente vem atrelada à algo que você acha que está em falta. E isso precisa ser investigado para ver se tem fundamento real (um reajuste de rotina diária, insigths de modelo de criação, entre outros), ou está relacionado à uma crença interna ou a uma exigência excessiva de você com você mesma. À “modelos de mãe”, à mãe idealizada, à mãe romantizada, à comparação com a sua mãe. Que não se permite errar, e assim às vezes não consegue fazer o básico. Que se cobra tanto que na hora de estar tranquila com seu filho, não consegue, não está presente por alguma cobrança de que nunca é o suficiente.

Isso é enlouquecedor. E deixa a mãe muito triste, muito descontente.

Isso compromete a saúde e bem-estar da mãe, e também de seu filho.

Tudo que seu filho precisa é que você esteja bem, para assim fazer o bem pra ele. E o trabalho proporciona um bem-estar, uma realização pessoal, um sentido de vida. Alimenta a alma, você se sente parte de algo maior, e seu filho vai sentir isso.

Percebo que a culpa está muito relacionada ao trabalho, ou a se dedicar a outras atividades que geram prazer. É como se sentíssemos culpa por sentir prazer, sem que esse prazer esteja atrelado ao nosso filho naquele momento.

Esquecemos que tudo é uma coisa só. Nossa vida é uma só, e tudo isso faz parte da gente. Nosso filho está sempre presente, dentro da gente, no nosso coração, por mais que esteja na escola. A presença verdadeira é aquela que é sentida mesmo quando os dois estão separados, seja pela hora da escola, pela hora do trabalho, ou pela hora de dormir.

Em foco também:

• Mães que trabalham, ou que querem ter maior autonomia e liberdade, organização diária, diminuição do estresse nos cuidados com a criança. Satisfação diária e equilíbrio.

Abaixo, artigos relacionados:

1 .   10 dicas para voltar ao trabalho sem culpa

“Há maneira de se livrar da culpa que boa parte das mulheres que se tornam mães sentem na hora de voltar para o trabalho? Se não, é preciso ao menos não cair nas armadilhas deste sentimento comum e avassalador. “A mãe que fica culpada fica boba”, diz Roberta Palermo, terapeuta familiar, autora de “Babá/Mãe – Manual de Instruções” (Summus Editorial) e mãe de um menino de 8 anos – que foi para a escolinha com um ano e meio, enquanto Roberta retomava suas atividades. Conversamos com profissionais de diferentes áreas para reunir conselhos e dicas úteis para as mães deixarem a culpa para trás – e voltarem ao trabalho motivadas e dispostas. E assim, por que não, se aprimorarem também como mães.

2.    Filósofa francesa critica o mito da mãe perfeita em novo livro

“Desde a década de 70 as mulheres vêm tentando conciliar a maternidade à realização pessoal, lutando por direitos e liberdades até então característicos do mundo masculino. Porém, para a escritora e filósofa francesa Elisabeth Badinter, o passar do tempo não foi capaz de quebrar o “mito do maternalismo”, conceito baseado na existência do “instinto materno”, que deixou às mulheres uma ordem aparentemente inquestionável: é natural que elas sejam mães, e elas devem ser mães infalíveis. Mas e os desejos, anseios e vontades destas mulheres, onde ficam?”

3.      Filho não pode ser projeto de vida. A maternidade, sim!

“Algumas mães colocam nos filhos aspirações e projeções muito grandes, que são danosas para as crianças. Filho não pode ser projeto de vida de ninguém”, alerta Sheila Skitnevsky Finger, psicóloga e psicanalista e co-fundadora do Instituto Mãe Pessoa. Esperar alguns anos até ter condições financeiras suficientes para tê-los, repensar a carreira com a chegada da maternidade, reservar um tempo para ser mãe em tempo integral, curtir o momento pode até ser um projeto. “Mas o filho não. A criança é um novo indivíduo, que vai nascer com suas próprias capacidades e necessidades. Ela vai precisar apenas de instruções para construir o seu próprio mundo. E não de expectativas impostas pelos pais”, acrescenta Sheila.

4.    A mãe perfeita: idealização e realidade – Algumas reflexões sobre a maternidade.

“O ideal da mãe perfeita construído por cada sociedade em geral e por cada família, em particular, tem influências que podem ser positivas ou negativas para mulher e para a criança, assim como para todos de seu convívio íntimo. Muitas mulheres se sentem atormentadas por pensamentos acerca de estarem, ou não, sendo boas mães: ao mesmo tempo em que a sociedade lhes cobra […]

Em breve, mais artigos e materiais relacionados ao tema!

 

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Terapia Online – Autoconhecimento e Saúde mental

Enviado em 16 de nov de 2015, sob Atendimento

A Terapia pode ser realizada com base em assuntos específicos. Realizada presencial e online. Esta abordagem visa orientar e sanar dúvidas relacionadas à:

1.     Emagrecimento

 • Dificuldade de emagrecimento

 • Dificuldade de manter-se no peso conquistado

 • Ansiedade alimentar

 • Obesidade

 • Compulsão alimentar – sente-se controlado pela comida

 • Dificuldade de fazer dieta

 • Obsessão e tristeza com o próprio corpo

 • Entre outros. Vamos te ajudar a descobrir!

“Eu sei o que tenho que fazer mas não consigo fazer”. Nessa abordagem vamos tratar as possíveis causas de você não estar “conseguindo” o seu objetivo, baseado em hábitos, crenças internas, auto-estima, medos, angústias, entre outros prováveis que estejam contribuindo para essa dificuldade.

 

2.     Maternidade

 • Culpa de mãe

 • Dificuldade de unir trabalho e maternidade

 • Equilíbrio familiar, rotina, independência enquanto mãe e mulher

 • Dificuldade de estabelecer limites

 • Cobrança excessiva

 • Depressão pós-parto

 • Exigências sociais, e familiares

 • Interferência da família na educação 

 • Dificuldade de estruturar o dia-a-dia, com afazeres domésticos

 • Não se permite um tempo para si mesma

 • Mantém a idéia da “super mãe”, “mãe idealizada”, baseado em padrões da sociedade

 • Medo de ser má mãe

 • Triste enquanto mãe ou sobrecarregada, e não sabe o que fazer com isso

 • Sente-se triste e insegura diante de diversas situações

 • Recorre muito a sua mãe, ou a seus pais, e depois sente-se frustrada, controlada ou com suas capacidades de decisão comprometidas

 • Sente-se sempre “devendo” a seus pais por algum tipo de ajuda, suporte ou auxílio

 • Entre outros que possam estar dificultando sua felicidade na maternidade, se sentir plena, feliz, amando seu filho inteiramente, em paz, com tranquilidade, em harmonia com sua família. 

 

3.     Sexualidade

Abordando dificuldades relacionadas a sexualidade, impedindo de você ter uma vida sexual ativa e saudável, e realização nas suas relações e com vocês mesmo.

• Repressão sexual

 • Sente-se diminuída e insegura enquanto mulher

 • Baixa libido, falta de interesse pelo ato ou encontro sexual

• Dificuldade de confiar 

 • Dificuldade de se entregar ou sentir prazer

 • Dificuldade de relacionamento com o parceiro

 • Abuso sexual, ou violência, na infância ou adolescência

• Dificuldade de lidar com o próprio corpo, se conhecer

 • Culpa no ato sexual

 • Educação sexual muito rígida e repressora na infância

 • Comparação com outros casais ou contos sexuais

 • Falta de experiência ou vergonha excessiva

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4.    Relacionamentos

*Esta abordagem está direcionada à:

•  Dificuldades entre casais

•  Conflitos constantes, prejudicando a harmonia do casal

•  Dúvidas de sentimentos, e reavaliação da vida afetiva e do casamento – confusão de sentimentos

•  Revisão de objetivos. ” Será que quero continuar com essa pessoa?” “Será que essa pessoa ainda me faz feliz”

• Relacionamentos interpessoais (amizades, sociedade)

•  Sentimento de inferioridade diante das amizades

•  Sente-se diminuído e sempre na necessidade de agradar ou corresponder

•  Não sente que recebe na mesma proporção a atenção ou afeto da outra pessoa

• Não consegue estabelecer vínculos afetivos e amizades verdadeiras – não consegue se envolver, se entregar, usufruir a amizade

•  Pressão excessiva e insegurança, ansiedade nas amizades

•  Medo de não ter amigos

•  Medo de não ser amado

•  Sentimento de preferência, ou de “não ser o preferido”

•  Depende muito emocionalmente das amizades, e constantemente se decepciona ou sente-se abusado, ou que “deu demais.” E não foi retribuído na mesma proporção.

                                                                            “Amizade é querer estar junto”    Isabella Bovendorp

•  Dificuldade Familiar

•  Conflitos familiares

•  Sentimento de inadequação

•  Sentimento de desvalorização, julgamento ou desaprovação diante da sua família

•  Competição entre entes familiares

•  Dependência financeira ou perturbações relacionadas à dinheiro ou abuso financeiro

•  Violência emocional, humilhação

•  Não conseguir dizer não, ou sentir-se constantemente abusado nos favores e auxílios familiares

 

5.     Sentido de vida

 • Depressão

 • Apatia

 • Falta de sentido na vida

 • Sentimento de vazio

 • Pensamentos suicidas

 • Falta de um propósito de vida

• Sente-se constantemente triste

 • Espiritualidade. “Que sentido você vê na vida?” “Qual o sentido da vida pra você”

 • Significado da morte. Como você lida com a morte.

 • Crenças religiosas

 • Peso, culpa, remorso – se culpa excessivamente

 • Dificuldade de gostar de si mesmo. Se julga constantemente e duvida de si mesmo

 • Vocação, talentos, trabalho. “Qual sua função no mundo?”

 • Autoconhecimento

 • Sonhos, família, contradições. Conflitos entre o que se quer e o que “se deve”.

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Dúvidas e informações pelo e-mail: isabellabovendorp@gmail.com

Inscreva-se e receba mais informações – Cadastre o seu e-mail. 

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Importante: Esta abordagem não substitui a psicoterapia presencial.

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Bruxismo, DTM, ATM – Tratamento e relações emocionais

Enviado em 17 de set de 2015, sob Bem-estar

“Disfunções temporomandibulares (DTM) são um resultado de problemas no maxilar, articulações maxilares e músculos faciais que controlam esse movimento. Outro nome comum para esse problema são disfunções da ATM.

A articulação temporomandibular é aquela que liga o maxilar inferior (mandíbula) ao osso temporal do crânio, localizado à frente das orelhas em cada lado da cabeça. Essa articulação é flexível, permitindo que você mastigue, fale e morda alimentos. Os músculos dessa articulação e aqueles em torno dela não responsáveis por controlar a posição e movimentos do maxilar.

As disfunções temporomandibulares são um grupo de condições que causar dor e afetam o funcionamento desse grupo.” Minha Vida, Saúde

A causa de distúrbios da articulação temporomandibular é desconhecida em muitos casos. Trauma na mandíbula ou conjunta pode desempenhar um papel no desenvolvimento de distúrbios da ATM. Além disso, existem outras condições de saúde que podem contribuir para o desenvolvimento destas patologias. Estes incluem:

  • Artrite na articulação temporomandibular
  • Danos na articulação causados por impacto ou idade
  • Ranger os dentes
  • Problemas estruturais presentes no nascimento.

“A disfunção da ATM está relacionada a hábitos comuns, como o apertamento dentário e o bruxismo (frender ou ranger), morder objetos estranhos, roer unhas, mastigar chicletes, postura da cabeça (para a frente), o de prender o telefone com o queixo ou ainda apresentar fatores relacionados com o estresse, depressão e ansiedade ou eventos traumáticos. DentoFacial

Contato e tratamento:

→ Dr. Felipe Petry da Luz – 47. 3344.1033  |  Itajaí – SC

→ Dr. Casimiro Manoel Martins Filho – 48. 3333.5670  |  Florianópolis – SC

Odontologia especializada, Tratamento DTM – Disfunção Temporomandibular

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Depressão pós-parto: Tratamento e breves esclarecimentos

Enviado em 10 de abr de 2015, sob Maternidade, Psicanálise

Depressão pós-parto é muito sério, é uma doença. …………………………. Pode comprometer a vida da mãe e do bebê. Não exite em procurar ajuda. Familiares, amigos e companheiro, caso notem qualquer sinal ou sintoma desta doença direcione a mãe a procurar suporte, imediatamente.             . Seja a melhor mãe que o seu filho pode ter. Isabella Bovendorp

“Conversar com alguém treinado para lidar com o que você está sentindo pode ser de grande ajuda. Muitas vezes somente a terapia já é suficiente para reverter o quadro, embora, muitas vezes, haja também a necessidade de associar ao tratamento algum tipo de medicação (que só pode ser prescrita por médicos). Não se intimide em procurar ajuda especializada e encare isso como um ato de amor pelo seu bebê, para que você possa ser de fato a mãe que sempre sonhou ser. (Babycenter.com.br)

A depressão pós-parto é comum?

Acredita-se que cerca de 10 por cento das mulheres sofra de depressão pós-parto, embora uma recente pesquisa da Royal College of Midwives, do Reino Unido, tenha indicado que o número possa ser bem maior. De acordo com o estudo, 27 por cento das mulheres com filhos de menos de 1 ano de idade disseram ter passado por algum tipo de tratamento para a depressão pós-parto.

Depressão pós-parto não é a mesma coisa que uma espécie de melancolia, também conhecida como “baby blues”, ou “blues puerperal”, que geralmente tem início poucos dias depois do parto e provoca tristeza, preocupação, nervosismo e vontade de chorar. É possível que as enormes mudanças hormonais da gestação sejam responsáveis por esses sintomas, que tendem a desaparecer em questão de dias.

“Depressão pós-parto não é a mesma coisa que uma espécie de melancolia, também conhecida como “baby blues”, ou “blues puerperal”.

Mas, então, o que é a depressão pós-parto?

A depressão pós-parto é bem mais séria do que uma melancolia passageira. Enquanto a maior parte das mães consegue superar aquela tristeza inicial e passa a curtir seus bebês, uma mulher com depressão pós-parto fica cada vez mais ansiosa e tomada por sentimentos desagradáveis.

Em alguns casos, a mãe já estava deprimida mesmo antes do nascimento da criança, e simplesmente continua a ter os mesmos sentimentos. Para outras mulheres, no entanto, a depressão começa semanas ou até meses após o parto. O que parecia ser um prazer aos poucos começa a parecer um fardo, e a vida de certas mulheres chega a ficar paralisada.

Sintomas

Veja a seguir uma lista dos sintomas mais comuns da depressão pós-parto. Ter alguns deles vez ou outra não necessariamente indica um quadro de depressão, já que a maternidade é mesmo cheia de altos e baixos! Caso você tenha com frequência vários dos sintomas descritos, comente com seu ginecologista ou clínico geral ou procure a ajuda de um profissional especializado. Não tenha medo de ser julgada e muito menos de ser taxada de má mãe.

• Tristeza constante, especialmente na parte da manhã e/ou à noite;

• Sensação de que não vale a pena viver e de que nada de bom vem pela frente;

• Sensação de culpa e de responsabilidade por tudo;

• Irritabilidade e falta de paciência com parceiro e filhos;

• Choro constante;

• Exaustão permanente, acompanhada de insônia;

• Incapacidade de se divertir;

• Perda do bom humor;

• Sensação de não conseguir lidar com as circunstâncias da vida;

• Enorme ansiedade em relação ao bebê e busca constante por garantias, por parte de profissionais de saúde, de que ele está bem;

• Preocupação com sua própria saúde, possivelmente acompanhada pelo temor de ter alguma doença grave;

• Falta de concentração;

• Sensação de que o bebê é um estranho e não seu próprio filho;

Além dos sintomas mencionados acima, é possível também vivenciar:

• Perda de libido;

• Falta de energia;

• Problemas de memória;

• Dificuldade para tomar decisões;

• Falta ou excesso de apetite;

• Noites de sono interrompido;

Existem mulheres mais propensas a ter depressão pós-parto?

Os especialistas ainda não sabem exatamente por que certas mulheres ficam deprimidas e outras não. Porém há certas situações que parecem aumentar o risco de uma depressão pós-parto. São elas:

• Já ter passado por uma depressão antes;

• Depressão durante a gravidez;

• Parto difícil;

• Perda da própria mãe na infância;

• Parceiro ou família ausentes;

• Nascimento de um bebê prematuro ou com problemas de saúde;

• Problemas financeiros, de moradia, desemprego ou perda de um ente querido;

Qual é o tratamento?

Remédios
Existem certos remédios que realmente podem ajudar num quadro de depressão pós-parto. Muitas pessoas acreditam erroneamente que antidepressivos provoquem dependência, o que não é verdade. O principal problema de tais remédios é que muita gente não os toma da maneira correta.

Esse tipo de tratamento exige disciplina com horários e costuma levar algumas semanas para fazer efeito. Não desista por achar que ele não está melhorando em nada sua situação. Lembre-se de que demora um pouco para que seu corpo se adapte à medicação, e tenha em mente que às vezes a dose ou o tipo do remédio precisam de ajustes conforme a reação do organismo. Não interrompa o tratamento sem conversar com seu médico antes, mesmo se achar que já está melhor, porque a depressão pode voltar de repente.

Também não se preocupe se estiver amamentando, já que há no mercado remédios compatíveis com o aleitamento materno.

Terapia
Conversar com alguém treinado para lidar com o que você está sentindo pode ser de grande ajuda. Muitas vezes somente a terapia já é suficiente para reverter o quadro, embora, muitas vezes, haja também a necessidade de associar ao tratamento algum tipo de medicação (que só pode ser prescrita por médicos). Não se intimide em procurar ajuda especializada e encare isso como um ato de amor pelo seu bebê, para que você possa ser de fato a mãe que sempre sonhou ser.

Fonte: BabyCenter.com.br

Vídeos relacionados que podem te ajudar:

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Pele e Psiquismo

Enviado em 21 de out de 2014, sob Bem-estar

Como o estado emocional pode afetar a pele

Hoje em dia, não há mais como negar a interação entre o corpo e a mente. O estado emocional é capaz de desencadear diversas manifestações orgânicas e, até mesmo, doenças.
Muitas vezes, diante de uma situação de forte estímulo emocional ou do estresse do dia a dia, mecanismos biológicos descarregam a tensão no corpo, que se manifesta em um órgão, que varia de acordo com uma tendência pessoal. Quando o órgão atingido é a pele, algumas doenças podem ser desencadeadas ou agravadas, entre elas: psoríase, disidrose, vitiligo, dermatite seborréica, dermatite atópica, lúpus e acne.

“Caso o tratamento via remédios e outras ações medicamentosas não esteja surtindo efeito ou resultados duradouros, a psicoterapia pode contribuir muito e oferecer possibilidades de cura mais eficazes. Atrelando medicamento (com acompanhamento de um médico dermatologista) junto às sessões de psicanálise é possível um bom resultado e uma melhor qualidade de vida. Já que a análise busca investigar quais as causas das tensões estarem sendo descarregadas no corpo” – explica Isabella Bovendorp, Psicanalista

Entenda melhor como funciona a interação entre a mente e a pele.

Dermatoses relacionadas ao transtorno obsessivo-compulsivo

Todas as pessoas sofrem de ansiedade em alguns momentos. Algumas estão ansiosas o tempo todo, porque se condicionaram a reagir ansiosamente aos fatos da vida, mesmo os mais comuns.

Para dar vazão à ansiedade e manter-se com algum equilíbrio, cada um desenvolve um tipo de mecanismo. Pode ser roer as unhas, lamber ou morder os lábios, esfregar as mãos, passar a mão nos cabelos, arrumar os óculos, coçar determinada área da pele.

Esses são recursos simples e alguns deles são transitórios. Muitas crianças roem as unhas em determinada fase e isso desaparece naturalmente depois.

Outros recursos são superados, quando começam a incomodar ou quando a pessoa se dá conta deles e decide cancelá-los, o que consegue fazer com algum esforço e determinação, algumas vezes substituindo-o por outro, menos incômodo ou que cause menos prejuízo à estética ou ao organismo.

(continue reading…)

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Saúde mental, mitos e preconceitos – Depressão

Enviado em 14 de maio de 2014, sob Depressão, Psicanálise, Sentido de vida

“Os mitos em relação aos problemas de Saúde Mental são responsáveis por enorme medo e vergonha e isso contribui para que muitas pessoas que necessitam de ajuda, não busquem tratamento por falta de conhecimento […] Já existem diversos tratamentos eficientes  para muitos problemas mentais (ansiedade, depressão, medos patológicos, pânico, fobias). Porém, as pessoas frequentemente não procuram tratamento por não saberem reconhecer o problema ou por ainda não saberem que existem tratamentos adequados para os diferentes problemas.”

O Dia Mundial da Saúde (07 de abril) é um evento anual da O.M.S. A cada ano um novo lema é selecionado para realçar questões de saúde pública de interesse mundial. O dia mundial da saúde em 2001 foi dedicado a atividades de promoção da conscientização dos problemas de saúde mental. O objetivo principal foi provocar impacto na opinião pública e estimular o debate sobre como melhorar as condições atuais de saúde mental no mundo todo e diminuir a discriminação em relação ao doente mental.

Verdades e Mentiras sobre Doenças Mentais:

As doenças mentais são somente fruto da imaginação? Não. São doenças verdadeiras que causam muito sofrimento, podendo inclusive levar o doente à morte.

As doenças mentais são pura “frescura”, fraqueza de caráter, “doença de rico”? Não. As doenças mentais são causadas por fatores biológicos, psicológicos e sociais, e atingem todas as classes com a mesma intensidade.

Pessoas com doenças mentais são perigosas e devem ser excluídas da família, da comunidade e da sociedade? Não. Pessoas com problemas de Saúde Mental não representam perigo para a família, comunidade ou sociedade. Por esse motivo, devem ser tratadas adequadamente e inseridas na comunidade, sem medo ou exclusão. Assim, poderão levar uma vida normal, feliz e produtiva, como todo mundo.

Já existe tratamento e cura para doenças mentais? Sim. Já existem tratamentos efetivos e sem sofrimento, ao alcance de todos.

“Os estigmas são rótulos negativos usados para identificar pessoas que sofrem de doenças mentais e são barreiras que impedem os indivíduos e suas famílias de buscar ajuda.”

Você sabe o que é loucura?

Loucura é preconceito, é humilhar e excluir pessoas que sofrem de doença mental. Os mitos em relação aos problemas de Saúde Mental são responsáveis por enorme medo e vergonha e com isso contribuem para que muitas pessoas que necessitam de ajuda, não busquem tratamento por falta de conhecimento.

Atualmente, cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de perturbações mentais ou neurológicas, ou de problemas psicossociais, como o uso abusivo de álcool e drogas. A grande maioria sofre silenciosamente com sua doença, e também com a exclusão social que a doença provoca. A exclusão é resultado dos estigmas e preconceitos contra a doença mental.

Os estigmas são rótulos negativos usados para identificar pessoas que sofrem de doenças mentais e são barreiras que impedem os indivíduos e suas famílias de buscar ajuda, pelo medo de serem excluídos. É isso o que mais contribui para os baixos índices de busca por tratamentos adequados. Todo mundo está vulnerável a sofrer de problemas mentais, que são diagnosticáveis, tratáveis e podem ser prevenidos a tempo.

“Às portas do século XXI, ainda é imenso o preconceito em relação a “doenças mentais”.

Existe um alto risco de suicídio entre pacientes com esses problemas e a vida de uma pessoa com doença mental pode ser salva com um tratamento apropriado. O tratamento pode melhorar ou mesmo evitar o sofrimento do paciente e de sua família, diminuindo as limitações e consequências negativas na sua vida profissional e social. Já existem diversos tratamentos eficientes para muitos problemas mentais. Porém, as pessoas frequentemente não procuram tratamento por não saberem reconhecer o problema ou por não ainda saberem que existem tratamentos adequados para os diferentes problemas.

Nos últimos anos, foram registrados progressos significativos na compreensão e na atenção aos problemas de saúde mental, aumentando o conhecimento científico das causas das doenças mentais e os tratamentos disponíveis para a maioria destas doenças. As reformas da assistência em saúde mental, em várias partes do mundo, demonstram que redes de atenção em saúde mental de base comunitária representam uma abordagem eficaz para o tratamento e que há menos necessidade dos hospitais psiquiátricos tradicionais. Às portas do século XXI, ainda é imenso o preconceito em relação a “doenças mentais”. Antigamente, esse preconceito estava associado à falta de conhecimento sobre os distúrbios que afetam a mente.

Na Europa, durante a Inquisição, muitos doentes mentais foram acusados de bruxaria, de estarem “possuídos pelo demônio” e foram queimados em fogueiras nas praças públicas. Até 1801, quando o médico francês Henri Pinel libertou os loucos, estes ficavam acorrentados em prisões ou porões de castelos, como se fossem criminosos perigosos e só a partir de Pinel, a loucura passou a ser considerada uma doença, mas mesmo assim, durante todo o século XIX e na primeira metade do século XX os recursos que se dispunham para cuidar dos problemas mentais eram poucos e ineficazes e o tratamento continuava sendo inadequado, internando-se os pacientes em manicômios (hospitais para loucos) e asilos, onde permaneciam por longos períodos ou mesmo até o fim da vida. Utilizava-se nessa época, métodos cruentos e arriscados, como algumas cirurgias altamente incapacitantes (lobotomias) e também diversos tipos de choques (insulínico, cardiazol, malárico, térmico, e posteriormente o choque elétrico). Como em outras ocasiões na medicina, esses choques foram descobertos por acaso. O choque térmico, por exemplo, passou a ser utilizado após a observação de doentes mentais que apresentaram um comportamento mais calmo depois que a carruagem que os transportava caiu num rio gelado.

Apesar de todo o progresso conseguido em muitos outros aspectos de saúde, a saúde mental ainda não recebe a atenção e os recursos que mereceria. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (O.M.S.) declarou o dia 07 de abril de 2001, o Dia Mundial de Saúde Mental, com o sentido de sensibilizar o público em geral e provocar uma mudança positiva na posição pública acerca da doença mental. A idéia é despertar a atenção para a questão da saúde mental e para a melhoria dos cuidados de saúde mental.

Hoje em dia, com o progresso da Medicina, especialmente no ramo da Psiquiatria após a “Revolução Bioquímica” da década de 50 e a “Revolução Científica” da década de 80 e a “Década do Cérebro” dos anos 90, cada vez mais o Transtorno Mental vem se inserindo no contexto dos problemas de Saúde Pública. Agora eles podem ser adequadamente identificados e diagnosticados, e mais importante ainda, já se conta com recursos terapêuticos específicos que possibilitam o tratamento ambulatorial, evitando-se assim as internações desnecessárias que muitas vezes tornavam-se hiatrogênicas por asilarem o portador de transtorno mental.

“O universo da saúde mental é bem mais amplo. Abarca das neuroses à ansiedade, da depressão a pânico e fobias. Milhões de homens e mulheres ao redor do mundo são afetados por esses problemas, mas pouquíssimos procuram ajuda. Por dois motivos: boa parte prefere esconder seu sofrimento, com medo de ser estigmatizada, e a maioria nem sequer desconfia de que seus sintomas são de uma doença mental. Com isso, distúrbios leves, de cura relativamente fácil, podem transformar-se em problemas crônicos e incapacitantes.”

Fonte: PUC – PR |  Revista Veja – Saúde

Não é só coisa de maluco

Milhões de pessoas sofrem de desordens mentais, mas não procuram ajuda por ignorância ou medo de ser estigmatizadas. A mais comum é a depressão.

Quando se fala em doença mental, a primeira imagem que vem à cabeça é a do louco de carteirinha – o esquizofrênico ou psicótico que rasga dinheiro, vive num mundo à parte, não fala coisa com coisa e costuma ter acessos de fúria só controláveis por camisa-de-força ou calmantes potentíssimos. É uma visão parcial e marcada pelo preconceito. O universo desse tipo de enfermidade é bem mais amplo. Abarca das neuroses à ansiedade, da depressão a pânico e fobias. Milhões de homens e mulheres ao redor do mundo são afetados por esses problemas, mas pouquíssimos procuram ajuda. Por dois motivos: boa parte prefere esconder seu sofrimento, com medo de ser estigmatizada, e a maioria nem sequer desconfia de que seus sintomas são de uma doença mental. Com isso, distúrbios leves, de cura relativamente fácil, podem transformar-se em problemas crônicos e incapacitantes.

A enfermidade mental mais comum é a depressão. A Organização Mundial de Saúde estima que ela atinja uma em cada quinze pessoas, não importa a latitude. A doença caracteriza-se por melancolia intensa (que é bem diferente de uma tristeza circunstancial) e por um desânimo avassalador. Um deprimido padece de falta de energia para executar as tarefas mais comezinhas e não vê graça em nada. Sua auto-estima despenca para níveis abissais e um inexplicável sentimento de culpa passa a atormentá-lo. Ele tem crises de choro repentinas e é tomado por dores sem causa orgânica definida. Seu padrão de apetite e sono oscila além do razoável. Nos casos mais graves, são recorrentes os pensamentos sobre a própria morte – cerca de 15% das vítimas cometem suicídio. É um tormento do qual é difícil enxergar a saída.

Os quadros de depressão dividem-se em leves, moderados ou severos. A doença tem um forte componente hereditário, mas ninguém está livre de ser atingido. Pode ser detonada por um acontecimento objetivo, como a perda de uma pessoa querida ou dificuldades profissionais, ou por razões subjetivas subterrâneas. Da mesma forma que ocorre em outras afecções mentais, a depressão provoca um desarranjo na química cerebral, ao diminuir os níveis de serotonina e noradrenalina, neurotransmissores responsáveis pela modulação do humor e do prazer. Os remédios antidepressivos promovem o equilíbrio dessas substâncias e, em geral, demoram um mês para começar a fazer algum efeito. O tratamento mais eficaz combina medicamentos e terapia, não importa a linha seguida pelo psiquiatra ou psicólogo. Quanto ao tempo de duração, depende de cada paciente. Dificilmente, no entanto, alguém consegue sair de um estado de depressão em menos de meio ano.

Outra doença mental que não pode ser subestimada é o medo patológico. Sua taxa de incidência na população brasileira gira em torno de 10%. Ele se apresenta como fobia específica (pavor de animais, de dirigir, de andar de avião etc.), fobia social (enorme dificuldade de interagir com as pessoas) ou sob a forma de ataques de pânico. Não raro, esse último é decorrência de um estado depressivo. Existem terapias psicológicas de choque que se ocupam do medo patológico em suas diferentes manifestações (veja quadro). Elas são indicadas para quem não tem disposição – existencial e financeira – de enfrentar um tratamento mais profundo como a psicanálise. Fobias específicas, garantem os profissionais adeptos dessas linhas terapêuticas, são controladas em dois meses. Fobia social e transtornos de pânico exigem um pouco mais de tempo para que o paciente apresente melhora: de seis meses a um ano. Dependendo do grau de intensidade do distúrbio, há a necessidade de associar o uso de antidepressivos. Se você acha que sofre de uma desordem mental como as descritas aqui, não hesite em marcar uma consulta com um especialista. Louco é quem não procura ajuda.

É depressão?

Muita gente usa o termo “deprimido” como sinônimo de “triste”. É um equívoco. Depressão não é uma tristeza episódica, mas uma doença mental que inclui sintomas físicos. Veja se você sofre ou não do problema.

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A Dor de Cabeça Sob a Ótica Psicanalítica

Enviado em 07 de abr de 2014, sob Bem-estar

Por Wally W. Martins

“Do ponto de vista da psicanálise, dor de cabeça é ódio reprimido. A dor de cabeça, no sentido próprio é uma forma de tirar o foco mental.”

No ódio, a parte mental e racional, ficam como que procurando uma vingança. Esta forma de pensar é muito destrutiva. E sobrecarrega o sistema psíquico porque uma destrutividade tão forte, só pode ser efetuada por um ser muito forte também. Isto provoca uma inflação do Ego.

É muita energia concentrada no próprio sujeito. E nisso surge um aspecto sádico-narcisista que tende a um surto psicótico. E o corpo de um Ego, que seja parcialmente saudável não quer isso.

Como que sendo uma punição, surgem sensações de mal estar, que o aparelho psíquico provoca, disparando a pituitária, que dispara as glândulas supra renais e liberam na corrente sanguínea, adrenalina e cortisol. Isso acelera o coração e contrai os vasos sanguíneos, o que pode causar um pequeno ferimento em algum capilar, pelo aumento de pressão sanguínea, nas meninges ou próximo do nervo ótico, o que resulta na dor de cabeça, ou enxaqueca.

“Isso explica bem a lateralidade da enxaqueca, ou porque pode durar dias, ou porque é recorrente, quando sua origem pode estar em um conteúdo reprimido no inconsciente desde a infância, ou gestação.”

Claro que fora isso, existem fatores orgânicos que podem ser detectados em exames de imagem. Para o psicanalista Groddeck a doença sempre tem um objetivo. Assim como Freud colocou que o sintoma é o deslocamento do reprimido, durante a vigília.

Então, em Groddeck há a afirmação de que se um paciente sofria de dores de cabeça, estas o impediam de refletir e de pensar.

O objetivo da doença, portanto, deveria ser justamente esse. Entendem? A dor aparece para mascarar o pensamento!!!

Em Freud, há um aprofundamento colocando a dor de cabeça como um desejo reprimido deslocado. Há um entendimento que o inconsciente é simultaneamente psíquico e somático.

Goleman nos diz que o estudo confirma que as emoções perturbadoras fazem mal à saúde em certa medida. Descobriu-se que pessoas que sofriam de ansiedade crônica, longos períodos de tristeza e pessimismo, apresentavam doenças como asma, artrite, dores de cabeça, úlceras pépticas e males cardíacos.

Em um artigo sobre a co-relação da enxaqueca e a psicossomática, li que Johnson e muitos outros psicanalistas deram especial atenção às enxaquecas. Nelas o pano de fundo emocional caracteriza-se por raiva e hostilidade intensas, crônicas e reprimidas, e sua função é proporcionar alguma expressão ao que não pode ser expresso ou mesmo admitido diretamente.

As enxaquecas são investidas agressivas ou ataques vingativos e tendem a ocorrer em situações de intensa ambivalência emocional, ou seja, em relação a indivíduos que são ao mesmo tempo amados e odiados.

Como cita Sacks, as enxaquecas surgem não como expressões de um distúrbio emocional agudo, mas como expressões de necessidades emocionais crônicas e, em geral, reprimidas.

Então fica a dica: se você tem dores de cabeça que não sejam de origem orgânica, e quer se livrar delas, não reprima emoções assim, e de preferência, faça análise.

Fonte: Reflexões da Psicanálise

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Para entender a diferença entre Psiquiatria, psicologia e psicanálise de forma simples

Enviado em 06 de fev de 2014, sob Bem-estar, Psicanálise

“A Psicanálise atua na saúde mental, – distúrbios emocionais estão na pauta, assim como aspectos relacionados a qualidade de vida, autoconhecimento e ampliação de perspectivas. A psicanálise pode ajudar a melhorar a relação que a pessoa tem como ela própria e com o mundo.” Revista Veja, por Natália Cuminale

Entrevista Dr. Jorge Forbes – Psicanalista e médico psiquiatra


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PSIQUIATRA

HISTÓRIA: Quando surgiram, ainda no século 18, os psiquiatras trabalhavam apenas em hospícios. Só quando a psiquiatria pegou emprestados conceitos da psicologia é que casos mais moderados foram para consultórios.

CASOS: Trata sintomas mais graves e de definição mais clara, como esquizofrenia, Alzheimer e depressões profundas.

COMO ATUA: Como nesses casos só a terapia é muito pouco, o tratamento é feito com remédios, sendo monitorada a reação que o paciente tem a eles.

FORMAÇÃO: Seis anos do curso de medicina, mais 3 de residência.

“O psiquiatra é um profissional da medicina que após ter concluído sua formação, opta pela especialização em psiquiatria. Esta é realizada em 2 ou 3 anos e abrange estudos em neurologia, psicofarmacologia e treinamento específico para diferentes modalidades de atendimento, tendo por objetivo tratar as doenças mentais. Ele é apto a prescrever medicamentos, habilidade não designada ao psicólogo. Em alguns casos, a psicoterapia e o tratamento psiquiátrico devem ser aliados.” Brasil Escola

PSICÓLOGO

HISTÓRIA: O termo surgiu na Grécia antiga, mas seu significado moderno só veio no século 20.

CASOS: Há desde os psicólogos sociais, que estudam as massas, até os de RH, que selecionam candidatos, mas o que atende no consultório é o psicoterapeuta, que diagnostica casos de fobia ou ciúme excessivo, por exemplo.

COMO ATUA: Muda suas técnicas de tratamento constantemente, sempre em busca de uma interação com o paciente – daí a sua fama de falante, entre psiquiatras e psicanalistas.

FORMAÇÃO: Cinco anos do curso de psicologia.

“O psicólogo tem formação superior em psicologia, ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. O curso tem duração de 4 anos para o bacharelado e licenciatura e 5 anos para obtenção do título de psicólogo. No decorrer do curso a teoria é complementada por estágios supervisionados que habilitam o psicólogo a realizar psicodiagnóstico, psicoterapia, orientação, entre outras. Pode atuar no campo da psicologia clínica, escolar, social, do trabalho, entre outras. O profissional pode optar por um curso de formação em uma abordagem teórica, como a gestalt-terapia, a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental.” Brasil Escola

PSICANALISTA

HISTÓRIA: Teve origem no século 19, com o médico austríaco Sigmund Freud.

ATUAÇÃO: Medos, raivas, inibições – as anormalidades normais.

COMO ATUA: Mais do que uma cura, o que se busca é a transformação da pessoa, a partir da compreensão dos seus problemas. O paciente fala tudo que vem à cabeça; cabe ao psicanalista interpretar de forma incisiva o que ele quis dizer inconscientemente, ajudando-o no autoconhecimento.

FORMAÇÃO: Especialistas dizem que só quem foi analisado pode analisar seus pacientes, e chega-se a passar 8 anos em cursos de sociedades psicanalíticas.

“O psicanalista é o profissional que possui uma formação em psicanálise, método terapêutico criado pelo médico austríaco Sigmund Freud, que consiste na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de uma pessoa, baseada nas associações livres e na transferência. Segundo a instituição formadora, o psicanalista pode ter formação em diferentes áreas de ensino superior.” Por Patrícia Lopes, Brasil Escola

Diferenças entre Psiquiatria, Psicologia e Psicanálise

Psicanalista: “Ser ou não ser, eis a questão”. A famosa frase de William Shakespeare explica de forma bem metafórica a quem este profissional pode ajudar. Tendo como base de estudo as teorias do austríaco Sigmund Freud, o psicanalista trabalha para melhorar a relação do ser com o mundo e com os seus questionamentos sem fim. Por aqui, é muito comum o trabalho com pessoas que sentem dificuldade e, às vezes, chegam a sofrer na hora de lidar com os universos interior e exterior. De forma geral, a psicanálise tem como objetivo auxiliar no autoconhecimento e a habilidade em lidar com problemas do próprio eu.

Nível de estresse muito grande, pressão profissional, diferença de comportamento e ideais com as pessoas com quem se vive são fatores que levam a questionamentos e problemas de comportamento e, consequentemente, fazem com que a pessoa sinta a necessidade de buscar respostas para estes tantos pontos de interrogação.

De acordo com o psiquiatra diretor do serviço de psicoterapia do Hospital das Clínicas e diretor da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, Oswaldo Ferreira Leite Netto, a psicanálise permite ao indivíduo desenvolver sua sabedoria e a flexibilidade com o próximo.

“É um instrumento que ensina a gente a suportar as responsabilidades e encarar as frustrações da vida”, explica o especialista.

A duração do tratamento por meio da psicanálise não pode ser especificada de forma exata e pontual. “Tudo vai depender de como a pessoa está disponível para enfrentar suas dificuldades e medos. A evolução depende somente dela”, salienta Netto.

Fontes: Brasil Escola, Revista VEJA, Revista Superinteressante, Escuta Psicanalítica

 Psiquiatras  – Região Balneário Camboriú, Itajaí:

Dra. Sheila Ferreira Fernandes – 47. 3247.0100

Dr. Jorge Rafael Teixeira – 47. 3349.3835

Dr. Marcel Pansard – 47. 3246.1962

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Ansiedade: quando procurar ajuda?

Enviado em 30 de ago de 2013, sob Bem-estar, Emagrecimento, Psicanálise

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Por Isabella Franzoni

Os transtornos ansiosos são mais comuns e presentes do que se imagina.

Atrocidades, intolerância, brigas, violência, agressões, conflitos de relacionamento, e muitos outros sofrimentos poderiam ser evitados ou amenizados se a ansiedade recebesse tratamento, – se ela merecesse a devida atenção.

Transtornos de ansiedade se não forem tratados e valorizados enquanto doença, podem acarretar em diversas outras enfermidades físicas, assim como prejuízos na vida pessoal e profissional.

Mas, como saber a hora de procurar ajuda?

“Quando a ansiedade ultrapassa o limite e a pessoa não consegue mais realizar suas tarefas diárias sem sofrimento, é hora de buscar ajuda especializada e dar início a um tratamento.” Sâmia Simurro, psicóloga

Quando a pessoa não consegue controlar mais suas atitudes, pensamentos destrutivos, persecutórios – sente que perdeu o controle das suas ações e da sua vida;

Quando começa a somatizar no corpo em forma de doenças: dores de cabeça, enxaqueca, gastrite, taquicardia, doenças de pele, vertigens, etc.

Quando a pessoa não tem controle dos seus pensamentos e sofre com isso. É como se sua mente não o deixasse em paz. Pensamentos e sentimentos fora do controle que refletem no corpo em forma de angústia, aperto no peito, sudorese, perda da noção de quem se é, e onde está.

Quando há perda da qualidade de vida, de relacionamentos (familiar, afetivo, sexual), trabalho, estudos.

Hoje existem medicamentos cada vez mais eficazes e sutis no tratamento dos transtornos ansiosos, – que proporcionam a pessoa que sofre com esse mal, uma maior qualidade de vida, bem-estar no trabalho, na disposição diária, afazeres, atividades. O medicamento, em muitos casos, é provisório. É um recurso que hoje felizmente podemos fazer uso, no início do tratamento – por alguns meses, e que, com o passar do tempo apenas a psicoterapia já seja suficiente para dar continuidade ao tratamento. São muitos os transtornos ansiosos, por isso é fundamental o diagnóstico correto de um Psiquiatra competente, que identifica ao certo qual a desordem, podendo assim indicar o medicamento mais adequado.

“Se não for controlada, a ansiedade pode causar o surgimento de enfermidades psicossomáticas, ou seja, doenças que afetam a saúde física e mental. Gastrite, úlceras, colites, taquicardia, hipertensão, cefaleia e alergias são alguns exemplos de doenças causadas pela ansiedade. Ela também é responsável pelo surgimento de doenças psiconeurológicas e psicooncológicas. O psiquiatra italiano Leonard Vereaque explica que isso acontece, pois as pessoas não conseguem eliminar de forma natural a tensão gerada pela ansiedade. “A mente cria válvulas artificiais para dar vazão a essa energia negativa. A partir daí, a pessoa começa a usar o próprio organismo como válvula de descarga”. Heloísa Noronha, UOL Saúde

Quais são os transtornos de ansiedade?

Ansiedade generalizada

• Transtorno de pânico

• Transtorno obsessivo compulsivo

• Transtorno pós-traumático

• Agorafobia

• Fobia social

• Fobias específicas

“Ter força de vontade e entender que essa ansiedade descontrolada não é normal são requisitos básicos para o processo de cura inicial. Procurar ajuda psicológica é fundamental para retomar a rotina. Curar-se sozinho é praticamente impossível.” Alexandre Bez, psicólogo

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Referências de pesquisa: Uol Saúde e Comportamento

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